As especiarias já tiveram mais valor que pedras preciosas e ouro e foram responsáveis por grandes navegações, guerras e muita riqueza, principalmente para a Europa Ocidental. Embora cada lugar disponha de suas próprias especiarias, os europeus desenvolveram gosto por aquelas advindas do Oriente e isso fomentou o comércio por muitos séculos.
O termo especiaria, desde os séculos XIV e XV, designa inúmeros itens vegetais de aroma e/ou sabor acentuado, que podem ser, por exemplo, raízes, folhas, sementes, flores, frutos, caules, cascas, entre outras partes das plantas. Elas não devem ser confundidas com as ervas aromáticas, em que são utilizadas, quase que exclusivamente, as folhas.
Muito utilizadas na culinária ao redor de todo o planeta, as especiarias servem tanto para temperar como para conservar alimentos. Além disso, também são grandes aliadas das indústrias farmacêutica e cosmética, sendo usadas na preparação de óleos, medicamentos, unguentos, pomadas, cremes, sabonetes, óleos essenciais, incensos, xampus, condicionadores e muito mais.
Entre as principais especiarias, podemos citar a pimenta-do-reino, a noz-moscada, o cravo-da-Índia, a canela, o anis estrelado, o gengibre, o coentro, a mostarda e o açafrão. Porém, existem inúmeras outras em cada região do mundo. Elas podem ser utilizadas tanto para pratos doces como para salgados, no preparo e na finalização da receita e, embora as mais conhecidas tenham origem no Oriente, já se tornaram parte da culinária de todas as demais localidades.